A partir de hoje, uma nova série irá prestar uma utilidade pública. Nela eu faço o trajeto de uma linha em forma de crônica. Quem quiser pegar uma linha e quiser saber por onde passa, esta série será ótima para ajudar. Junto, incluo algumas curiosidades.
Hoje vamos pegar a linha 565D, da Garcia, que liga o bairro de Santa Rosa ao Passeio. Passeio, não exatamente, já que no Rio, o fim de linha fica na Glória.
Bom, estamos na frente de onde eu moro, onde fica o fim de linha em Niterói desta linha. Rua Mário Viana, próximo ao conjunto da Marinha Sylvio de Noronha. Segue toda a Mário Viana até o Salesiano, onde se encontra com outras linhas da mesma empresa. Apesar de todas as linhas terem "Santa Rosa" como destino, a 565D é a única que vai até o final de Santa Rosa, na área que é conhecida como Viradouro (nada a ver com a escola, que é de Niteroi, mas fica no Barreto).
Do Salesiano, alcança a rua Domingues de Sá. Mas do contrário das outras da Garcia, dobra na Geraldo Martins. Segue reto. Sai naquela rua, em que nos anos 80 parava as linhas 996 (751D) e 998 (761D) quando tinham como destino "Canto do Rio" e eram feitas pela CTC. Com isso, estamos na Ari Parreiras, onde seguiremos até o final, dobrando na Praia de Icaraí. A maior parte da demanda pega justamente aqui. Depois entraremos na rua Presidente Backer, que conheço desde 1978 por causa de um tratamento médico. A clínica foi demolida ainda nos anos 80 e o médico, falecido. Que Deus o tenha.
Saindo da Backer, pegamos a avenida Roberto Silveira. Passamos bem perto do Estádio Caio Martins, uma das principais áreas de lazer da cidade. Seguindo, vamos a Marquês do Paraná, tomando depois a avenida Jansen de Mello e dobramos para ir à ponte, tendo o hipermercado Extra bem perto de onde subimos. E estamos na Ponte Presidente Costa e Silva, a famosa Ponte Rio Niterói, que fez 36 anos nesta semana. Descemos próximo ao futuro Into (Instituto de Traumato-Ortopedia), que funcionará no prédio que pertenceu ao Jornal do Brasil, hoje sediado em um pequeno escritório na avenida Rio Branco. Calma, ainda vamos chegar lá! Entramos na Francisco Bicalho e olhamos à Rodoviária. Quem quiser saltar e ir pegar um ônibus para bem longe, terá que atravessar alguns sinais. A Bicalho é larga e tem um canal no meio.
Pegamos oooooooooooooo...!!!!!!! Viaduto dos Marinheiros para ir finalmente a famosa avenida Presidente Vargas. Nossa, quanto ônibus!!! Para quem é busólogo, é um ótimo lugar para tirar fotos. Meu irmão tirou varias na avenida e eu estava junto.
Ah, agora, sim! depois de vermos a bela igreja da Candelária (resquício dos tempos em que havia um bairro no lugar da avenida, lá nos tempos "do Onça"), finalmente entramos na avenida Rio Branco (que o prefeito malucaço quer transformar em calçadão, uma insanidade). Andamos a avenida todinha. Para quem usa computador, recomendo saltar próximo ao Edifício Avenida Central, pois lá é um excelente shopping de informática e lá se encontra tudo, mas tudo mesmo relacionado ao mundo digital. Até mesmo computadores. Mas para quem não vai saltar, a viagem continua.
Ao sair da Rio Branco, o ônibus contorna a praça do Passeio Público. Mas, calma! O fim de linha não é lá, apesar de estar escrito na bandeira. Seguimos parte da avenida Beira Mar (que com o aterro, não fica em beira de mar coisa nenhuma) e retornamos para alcançarmos o fim da linha, que fica num lugar meio baixo-astral com bares e prostitutas. Um horror. Já que o lugar é um horror, que tal voltarmos à Santa Rosa?
O motorista foi legal e nos deixou pegar o mesmo ônibus, desde que pagássemos de novo (queriam moleza, né?) e ao sair, vemos novamente o Passeio Público, só que de outro ângulo, pois estamos na avenida Teixeira de Freitas. Ameaçamos ir para a Lapa, mas a Rua Evaristo da Veiga nos chama. Passamos encostados ao Teatro Municipal, que ainda está em obras e onde sempre acontece os eventos culturais (mesmo!) mais importantes, sobretudo os de música clássica (adoro música clássica e hoje é aniversário de Vivaldi, o autor da belíssima obra das 4 estações).
Apesar de irmos em direção à avenida Presidente (do congresso) Antônio Carlos (nada de malvadeza - outro dos tempos "do Onça"), o ônibus faz uma manobra estranha. Retoma a avenida Rio Branco e entra na rua Santa Luzia. Deve ser para pegar demanda.
Da Presidente Antônio Carlos, seguimos pela Primeiro de Março. Há uma aglomeração de ônibus, principalmente de frescões vindo do Terminal Menezes Cortes, no Castelo. Passamos pela praça do Paço Imperial e o avistarmos de novo a Candelária - vuuuuch! - voltamos à Presidente Vargas. Depois alcançamos a Francisco Bicalho e ooooooaaaaa! Subimos o viaduto do Gasômetro vendo do alto os gigantescos e belos ônibus que servem à Rodoviária Novo Rio. O Gasômetro já é um acesso para a Ponte Rio-Niterói, onde seguimos até descermos na avenida Jansen.
Ao chegar à Marquês do Paraná, descartamos a Roberto Silveira para entrarmos na rua Miguel de Frias para darmos um belo passeio na Praia de Icaraí. Isso até retornarmos em direção à rua Mariz e Barros, onde seguimos até o final, para desembocarmos no Salesiano e seguirmos à Mário Viana, onde alcançaremos o ponto final, próximo ao Conjunto da Marinha.
Ufa! Viagem cansa. Espero que tenham se informado e gostado deste itinerário-crônica. Virão mais. Aguardem.
Hoje vamos pegar a linha 565D, da Garcia, que liga o bairro de Santa Rosa ao Passeio. Passeio, não exatamente, já que no Rio, o fim de linha fica na Glória.
Bom, estamos na frente de onde eu moro, onde fica o fim de linha em Niterói desta linha. Rua Mário Viana, próximo ao conjunto da Marinha Sylvio de Noronha. Segue toda a Mário Viana até o Salesiano, onde se encontra com outras linhas da mesma empresa. Apesar de todas as linhas terem "Santa Rosa" como destino, a 565D é a única que vai até o final de Santa Rosa, na área que é conhecida como Viradouro (nada a ver com a escola, que é de Niteroi, mas fica no Barreto).
Do Salesiano, alcança a rua Domingues de Sá. Mas do contrário das outras da Garcia, dobra na Geraldo Martins. Segue reto. Sai naquela rua, em que nos anos 80 parava as linhas 996 (751D) e 998 (761D) quando tinham como destino "Canto do Rio" e eram feitas pela CTC. Com isso, estamos na Ari Parreiras, onde seguiremos até o final, dobrando na Praia de Icaraí. A maior parte da demanda pega justamente aqui. Depois entraremos na rua Presidente Backer, que conheço desde 1978 por causa de um tratamento médico. A clínica foi demolida ainda nos anos 80 e o médico, falecido. Que Deus o tenha.
Saindo da Backer, pegamos a avenida Roberto Silveira. Passamos bem perto do Estádio Caio Martins, uma das principais áreas de lazer da cidade. Seguindo, vamos a Marquês do Paraná, tomando depois a avenida Jansen de Mello e dobramos para ir à ponte, tendo o hipermercado Extra bem perto de onde subimos. E estamos na Ponte Presidente Costa e Silva, a famosa Ponte Rio Niterói, que fez 36 anos nesta semana. Descemos próximo ao futuro Into (Instituto de Traumato-Ortopedia), que funcionará no prédio que pertenceu ao Jornal do Brasil, hoje sediado em um pequeno escritório na avenida Rio Branco. Calma, ainda vamos chegar lá! Entramos na Francisco Bicalho e olhamos à Rodoviária. Quem quiser saltar e ir pegar um ônibus para bem longe, terá que atravessar alguns sinais. A Bicalho é larga e tem um canal no meio.
Pegamos oooooooooooooo...!!!!!!! Viaduto dos Marinheiros para ir finalmente a famosa avenida Presidente Vargas. Nossa, quanto ônibus!!! Para quem é busólogo, é um ótimo lugar para tirar fotos. Meu irmão tirou varias na avenida e eu estava junto.
Ah, agora, sim! depois de vermos a bela igreja da Candelária (resquício dos tempos em que havia um bairro no lugar da avenida, lá nos tempos "do Onça"), finalmente entramos na avenida Rio Branco (que o prefeito malucaço quer transformar em calçadão, uma insanidade). Andamos a avenida todinha. Para quem usa computador, recomendo saltar próximo ao Edifício Avenida Central, pois lá é um excelente shopping de informática e lá se encontra tudo, mas tudo mesmo relacionado ao mundo digital. Até mesmo computadores. Mas para quem não vai saltar, a viagem continua.
Ao sair da Rio Branco, o ônibus contorna a praça do Passeio Público. Mas, calma! O fim de linha não é lá, apesar de estar escrito na bandeira. Seguimos parte da avenida Beira Mar (que com o aterro, não fica em beira de mar coisa nenhuma) e retornamos para alcançarmos o fim da linha, que fica num lugar meio baixo-astral com bares e prostitutas. Um horror. Já que o lugar é um horror, que tal voltarmos à Santa Rosa?
O motorista foi legal e nos deixou pegar o mesmo ônibus, desde que pagássemos de novo (queriam moleza, né?) e ao sair, vemos novamente o Passeio Público, só que de outro ângulo, pois estamos na avenida Teixeira de Freitas. Ameaçamos ir para a Lapa, mas a Rua Evaristo da Veiga nos chama. Passamos encostados ao Teatro Municipal, que ainda está em obras e onde sempre acontece os eventos culturais (mesmo!) mais importantes, sobretudo os de música clássica (adoro música clássica e hoje é aniversário de Vivaldi, o autor da belíssima obra das 4 estações).
Apesar de irmos em direção à avenida Presidente (do congresso) Antônio Carlos (nada de malvadeza - outro dos tempos "do Onça"), o ônibus faz uma manobra estranha. Retoma a avenida Rio Branco e entra na rua Santa Luzia. Deve ser para pegar demanda.
Da Presidente Antônio Carlos, seguimos pela Primeiro de Março. Há uma aglomeração de ônibus, principalmente de frescões vindo do Terminal Menezes Cortes, no Castelo. Passamos pela praça do Paço Imperial e o avistarmos de novo a Candelária - vuuuuch! - voltamos à Presidente Vargas. Depois alcançamos a Francisco Bicalho e ooooooaaaaa! Subimos o viaduto do Gasômetro vendo do alto os gigantescos e belos ônibus que servem à Rodoviária Novo Rio. O Gasômetro já é um acesso para a Ponte Rio-Niterói, onde seguimos até descermos na avenida Jansen.
Ao chegar à Marquês do Paraná, descartamos a Roberto Silveira para entrarmos na rua Miguel de Frias para darmos um belo passeio na Praia de Icaraí. Isso até retornarmos em direção à rua Mariz e Barros, onde seguimos até o final, para desembocarmos no Salesiano e seguirmos à Mário Viana, onde alcançaremos o ponto final, próximo ao Conjunto da Marinha.
Ufa! Viagem cansa. Espero que tenham se informado e gostado deste itinerário-crônica. Virão mais. Aguardem.
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