sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Na contramão de tendência nacional, Feira de Santana elimina pintura padronizada

Os baianos estão a fim de causar (no melhor dos sentidos). Esse povo, que é símbolo da diversidade nacional, pelo jeito não quer padronizar nada, nem os ônibus. Mesmo adotando padronização em Salvador e Vitória da Conquista, fez questão de diferir as empresas pelas cores, favorecendo a identificação das empresas pelos usuários. Mas Feira fez diferente.

Cidade baiana que adotou a pintura padronizada há mais tempo, resolveu favorecer a população e decidiu que cada empresa teria sua pintura própria, apenas com o nome da cidade junto ao da empresa, que seria claramente identificada. 

Além do respeito ao usuário, que tem o direito de saber quais as empresas venceram a licitação para atuar em sua cidade, isso significa a verdadeira transparência do processo, já que não se esconde o resultado da licitação, como acontece em outros estados, sobretudo no Rio de Janeiro (cujo fardamento completa hoje 5 anos na capital), a pátria de Eduardo Cunha, um cara que gosta de esconder coisas importantes.

Parabéns para Feira de Santana (o Vip IV alongado e com três portas foi um modelo muito bem escolhido para ambas as empresas), que recebeu empresas realmente inéditas em sua licitação e que renova agora a sua frota prometendo mais melhorias no transporte da agradável cidade que me enche de simpatia.



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