A Padronização Visual se alastra feito pereba pela maioria das capitais. Integrante do pacote oferecido às prefeituras pelo ex-prefeito biônico de Curitiba na Ditadura Militar, Jaime Lerner, a pintura padronizada tem confundido usuários, dado arrogante poder de ferro a prefeitos e feito empresas piorarem seus serviços e sua manutenção.
Até mesmo Florianópolis, que era a primeira a abandonar a PP, na década de 90, resolveu seguir ironicamente o mito do nome escolhido para o único consórcio, Fênix, retomando o erro, colocando uma modorrenta farda azul e branca que é copiada da de Suzano, em São Paulo, para todas as empresas, sem exceção, sem direito a exibição do nome da empresa ("os passageiros que se virem", como diria Eduardo Paes).
Poucas capitais tem heroicamente fugido do fardamento de ônibus que proíbe as empresas de exporem suas marcas e estampas. E Aracaju, sabiamente deu o fim no fardamento de ônibus. A capital mais tranquila do país agora mostra as novas pinturas das empresas Capital e Modelo (curiosamente homônimas a duas empresas de Salvador, que infelizmente vai aderir ao fardamento), que só são parecidas entre si porque ambas pertencem ao mesmo grupo empresarial. Mesmo assim as cores são vem diferentes.
Outra empresa de Aracaju, a Atalaia, que inaugurou o fim do fardamento, promete muitas novidades, com novos articulados e trucados, fornecidos pela CAIO. A população está eufórica.
Parabéns a capital sergipana pela sábia e ousada iniciativa, que significa respeito ao usuário e coerência a vocação brasileira pela diversidade em tudo.
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