sexta-feira, 20 de junho de 2014

Saída da Barramar está gerando transtornos em Salvador

A retirada de circulação da empresa Barramar tem causado grande dor de cabeça na população soteropolitana que depende das linhas que eram servidas pela empresa sediada em Aracajú. 

A quantidade de carros de outras empresas colocados nas linhas que eram da Barramar é bastante inferior à necessidade da demanda e da quantidade que era colocada pela empresa descredenciada. Além disso, para deslocar carros para as linhas ex-Barramar, outras linhas acabaram prejudicadas, gerando também muitos problemas para os usuários de linhas de outras localidades.

A prefeitura prometeu que permitiria a chegada de uma nova empresa para suprir as linhas que eram da Barramar. Situação semelhante aconteceu em 1994, quando a Barramar, então com o nome de São Pedro, chegava a Salvador para suprir as linhas da então extinta Ogunjá, surgida em 1989 para servir a Estação Nova Esperança (atual Estação Pirajá), principal terminal da periferia soteropolitana.

Aguardemos a licitação e ver o que ela poderá fazer para resolver esta incomoda situação que atrapalha a vida de tantos soteropolitanos.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Na contramão de outras capitais, Aracaju oficializa fim da padronização visual

A Padronização Visual se alastra feito pereba pela maioria das capitais. Integrante do pacote oferecido às prefeituras pelo ex-prefeito biônico de Curitiba na Ditadura Militar, Jaime Lerner, a pintura padronizada tem confundido usuários, dado arrogante poder de ferro a prefeitos e feito empresas piorarem seus serviços e sua manutenção.

Até mesmo Florianópolis, que era a primeira a abandonar a PP, na década de 90, resolveu seguir ironicamente o mito do nome escolhido para o único consórcio, Fênix, retomando o erro, colocando uma modorrenta farda azul e branca que é copiada da de Suzano, em São Paulo, para todas as empresas, sem exceção, sem direito a exibição do nome da empresa ("os passageiros que se virem", como diria Eduardo Paes).

Poucas capitais tem heroicamente fugido do fardamento de ônibus que proíbe as empresas de exporem suas marcas e estampas. E Aracaju, sabiamente deu o fim no fardamento de ônibus. A capital mais tranquila do país agora mostra as novas pinturas das empresas Capital e Modelo (curiosamente homônimas a duas empresas de Salvador, que infelizmente vai aderir ao fardamento), que só são parecidas entre si porque ambas pertencem ao mesmo grupo empresarial. Mesmo assim as cores são vem diferentes.

Outra empresa de Aracaju, a Atalaia, que inaugurou o fim do fardamento, promete muitas novidades, com novos articulados e trucados, fornecidos pela CAIO. A população está eufórica.

Parabéns a capital sergipana pela sábia e ousada iniciativa, que significa respeito ao usuário e coerência a vocação brasileira pela diversidade em tudo.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Barramar já põe carros a venda

É o que era para ser um boato se confirmou. A Barramar realmente deixou Salvador. A empresa inclusive cedeu parte de sua frota para uma concessionária, a JM Utilitários para vender parte de seus carros novos. Esperamos que vários deles e dos que poderão ser vendidos possam ser adquiridos pelas empresas de Salvador, para reforçar ainda mais as frotas.


domingo, 1 de junho de 2014

A saída da Barramar e muitos desencontros

Hoje, dia 31 de maio, várias empresas de Salvador começaram a operar as linhas que eram da Barramar. Após um festival de desencontros de informação, a empresa sediada em Aracajú deixa de operar as linhas, embora sua administração garanta que a empresa não está em crise.

Realmente a empresa não dava sinais de que ia mal. Renovou a frota com rapidez, servia razoavelmente bem, e ainda ia receber mais carros novos. Era estranho a empresa sair por causa de uma crise que não é perceptível. Outros motivos podem ter feito a prefeitura desistir da concessão da Barramar. Há quem diga que a empresa poderá voltar a rodar. Seja qual for a hipótese, só o tempo irá dizer.

Sobre o que fazer para manter a qualidade de operação

Duas coisas poderiam acontecer, juntas ou não, para que a operação das linhas oriundas da Barramar não fossem prejudicadas:

- As empresas poderiam comprar os carros mais novos da Barramar. Não só iria ajudar a Barramar (no caso da hipótese de crise ser verdadeira) financeiramente como iria manter a qualidade de operação intacta. Poderiam também, se não quisessem/pudessem comprar, pegar emprestado como fizeram as empresas que herdaram as linhas da extinta Mont Serrat (ex-Sul America), que rodarem com carros oriundos da extinta empresa por um bom tempo, até renovarem a frota.

- Uma nova empresa poderia entrar para substituir a Barramar. A própria Barramar, quando se chamava São Pedro, foi uma nova empresa que surgiu para substituir a Ogunjá, empresa que operava majoritariamente o subúrbio de Cajazeiras. Seriam uma hipótese bem menos danosa aos usuários das linhas, que possuem uma gigantesca demanda.

Por enquanto tudo está ainda muito complicado. Para piorar, acontece justamente às vésperas de anunciar o resultado da licitação de Salvador e à proximidade da copa de futebol, que aumentará ainda mais a demanda pelos ônibus que rodam na capital baiana.

Vamos aguandar pelo final dessa história confusa.