Muita gente, sobretudo entusiastas, ainda não entendeu como funciona o sistema Integra. Muitos pensam que funciona igual ao Rio de Janeiro, com empresas unidas aleatoriamente em consórcios, mas operando individualmente, sendo o sistema apenas uma forma de formalidade. Não é assim que funciona na capital baiana.
Em Salvador, a prefeitura optou por algo inédito. Reunir as empresas não apenas em consórcios, mas em empresas mesmo, com razão social e CNPJ próprios. Até o código numérico ficou um para cada, dando a entender que na operação, as empresas não existem mais. Na verdade elas foram reduzidas a meras administradoras das novas empresas. É meio complicado de entender, por ser algo inédito, mas é assim que está acontecendo em Salvador.
Isso se deu porque na capital baiana havia muitas empresas para poucos donos. Muitas empresas eram divisões de uma só, operando separadamente, mas funcionando internamente como a mesma empresa.
Outra coisa: as empresas, mesmo as de donos diferentes, eram unidas, funcionando juntas em algumas situações. Quando uma empresa para, por algum motivo, outras emprestam seus carros para operação. Algumas empresas ajudam outras na manutenção. E ainda tem a frota reguladora, onde várias empresas colocam carros nas linhas quando a titular se encontra em dificuldades de operação, sobretudo quando há engarrafamentos ou demanda superior a quantidade de carros as linhas.
Portanto, não é estranho que tenha havido fusões entre empresas em Salvador. A prefeitura entendeu organizar melhor o sistema com esta atitude, deixando claro para a população que empresas de mesmo grupo eram na verdade uma só. A Ótima Transportes, envolve empresas de vários donos, mas cada dono possuía mais de uma empresa dentro do mesmo consórcio. O que também mereceu uma fusão. Até porque algumas integrantes da Ótima têm garagens próximas.
Então ficou assim: os três consórcios são também empresas. Elas fundiram para que pudessem ser melhor administradas e que possam servir melhor a população. Isso favorece com que carros de uma das antigas empresas possam fazer linhas de outras, como foi observado na operação da própria Ótima.
Só esperamos que essa organização toda, com o tempo, signifique melhorias reais no sistema Integra, pois até agora presenciamos o mais do mesmo, sem mudanças substanciais na qualidade na operação do sistema, limitadas à pintura, à forma de entrada e à compra de carros novos.
Entendi que por fazer parte do mesmo consórcio uma pode vir a atender a linha da outra, porém cada uma empresa continua dona das suas linhas principalmente as de grande demanda.Vamos aguardar o mês de abril pra ver se elas vão largar o osso mesmo a exemplo da ondina na linha caj. 11 x pituba.
ResponderExcluir