sábado, 29 de dezembro de 2012

Batmobile em Niterói

O seriado semi-cômico do Batman, produzido nos anos 60 foi um dos seriados que mais assistia na infância, junto com o Ultraman e Star Trek. O carro usado no seriado do homem-morcego ficou bem gravado na minha memória. 

Semana retrasada soube que uma réplica do mítico carro seria exposto no posto Fagundão, no cruzamento da Rua Miguel de Frias com a Rua Fagundes Varela, em Icaraí, Niterói. Após a minha corrida semanal no calçadão da Praia de Icaraí, dei uma esticadinha no posto e cliquei estas belas fotos. 

Uau, ele é bem fiel ao do seriado. A quarta foto eu tirei a pedido do meu irmão, com a inclinação que ele chama de "Ângulo Batman", já que era muito comum enquadramentos inclinados no seriado.

A última foto é de uma miniatura de Hot Wheels que comprei ainda em Salvador, Bahia. Ela foi clicada aqui em Niterói, assim que cheguei em casa após ver a réplica real. 

Após passar boa fase da minha infância vendo o seriado, não poderia deixar de ter uma miniatura do carro. Eu tive uma outra réplica, bem maior, de plástico, na infância. Mas o Hot Wheels é muito melhor e bem fiel. Comparem.








sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Turb de Petrópolis prova que micro pode ter cobrador

Muitos usuários e também busólogos questionam micros e micrões por acreditarem ser impossível instalar mesinhas e torniquetes de cobrador em ônibus de pequeno e médio porte. Eu, pelo contrário, sempre acreditei ser possível e junto isso a minha aversão á dupla função. Cobrador em ônibus é item obrigatório, para a preservação da atenção do motorista, que não é pouca.

Nos anos 80, em Nova Iguaçú, havia uma empresa que usava muitos micros, antes do modismo da década de 90, que surgiu para concorrer com as vans de particulares. A Niturvia (hoje operando com carros grandes, tinha um micro CAIO Carolina com duas portas e cobrador internamente. A mesa e ao torniquete eram do tamanho normal, mas davam conta do serviço, com um banco único na proximidade.

Hoje temos torniquetes e mesinhas para cobrador cada vez menores. Fui ao Fetransrio último e vi um estande com torniquetes bem pequenos, ideais para micro-ônibus. Porque ainda insistir na ideia de que não dá para colocar cobrador em micro-ônibus e micrões?

A Turb provou que é possível, colocando um posto para cobrador nos Volares adquiridos. Nas fotos, o posto de cobrador ainda está sem a mesinha e o torniquete. Não fui informado se foi colocado posteriormente. A posição da cadeira sugere que seria muito fácil a instalação de mesa e torniquete desta forma, para que o posto de cobrador aproveitasse o curto espaço interno.

Vamos parar com a dupla função e contratar cada vez mais cobradores. É uma medida que beneficia a todos já que:

- Cobradores garantem seus empregos;
- Motorista se concentra na sua função;
- Embarque de passageiros mais rápido e mais cômodo;
- Trânsito seguro e rápido com a divisão de funções.

Sei que isso aumenta os custos das empresas. Mas o bom senso diz que essa medida é necessária e indispensável, para a segurança de todos e para a elevação da qualidade do serviço de transporte.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Garcia põe novos executivos para rodar

A empresa niteroiense Expresso Garcia, que nasceu gonçalense e hoje funciona como uma espécie de versão intermunicipal da ex-Santo Antônio (hoje TransOceânico), adquiriu novos carros do tipo interbus para as versões executivas de suas linhas. 

Interbus, mas nem tanto, já que internamente capricharam no conforto, com poltronas mais confortáveis que os dos carros que foram embora e ainda colocaram porta malas internos, dando ares de rodoviário de curta distância (como os "cabritos" rodoviários que rodavam no sertão nordestino nos anos 70).

As fotos foram tiradas por mim na penúltima quarta-feira (28/11/2012) justamente no segundo dia em que começaram a rodar, substituindo os Megas com motorização traseira e o único Viale que sobrou, que faziam o serviço executivo. Os novos carros, como os outros, não possuem ar condicionado. 

Mas que ficou lindo o Spectrum interbus na Garcia, ah ficou!





domingo, 16 de dezembro de 2012

Entrei no piso baixo do 45!!!

Nesta última sexta feira começaram a circular os primeiros carros refrigerados de piso baixo da linha 45. E eu tive a oportunidade de estrear um carro (2.2.032) logo no mesmo dia de estreia dos carros. E vem mais carros por aí, segundo informações vistas no Onibus Brasil.

Para quem não sabe, é a primeira vez que a linha usa carros refrigerados. Não só a linha, como toda a "Santo Antônio", hoje integrante do consórcio TransOceânico. Ela foi uma das empresas que nunca tiveram carros refrigerados no município de Niterói.

O carro que entrei é bem confortável. É um banco de plástico, como aqueles que existem nos ônibus de Salvador, mas o estofado é bem fofo. A ar condicionado espalhou um delicioso odor de ônibus novo por todo o ambiente interno. O preço da passagem é o mesmo dos refrigerados niteroienses: R$ 3,05.

Mas os novos carros não são os primeiros de motorização traseira da empresa. As fotos abaixo mostram carros com motorização traseira, o Ciferal Puro que vi muito quando eu era criança e o belíssimo Mercedes O371 (a mais bonita carroceria dos anos 80), que inaugurou a recuperação da empresa em 1989, após uma crise que felizmente nunca mais voltou.

Parabéns à empresa pela aquisição desses belos Gran Viales (que sinceramente gostei mais do que os Viales BRT da TransNit). O impacto que senti ao ver esses belos carros da linha 45 foi o mesmo de quando eu vi os belos Viales da Oceânica (hoje, Dois de Julho), de Salvador, também refrigerados e de motorização traseira.

A primeira foto foi tirada por mim logo após a minha decida do ônibus, na esquina da rua onde eu moro. Gravei um pequeno filme com ele, mas postarei futuramente. E ainda em andamento uma montagem despadronizada feita por mim, devolvendo a pintura da empresa ao belo carro.



Entrei no piso baixo do 45!!!

Nesta última sexta feira começaram a circular os primeiros carros refrigerados de piso baixo da linha 45. E eu tive a oportunidade de estrear um carro (2.2.032) logo no mesmo dia de estreia dos carros. E vem mais carros por aí, segundo informações vistas no Onibus Brasil.

Para quem não sabe, é a primeira vez que a linha usa carros refrigerados. Não só a linha, como toda a "Santo Antônio", hoje integrante do consórcio TransOceânico. Ela foi uma das empresas que nunca tiveram carros refrigerados no município de Niterói.

O carro que entrei é bem confortável. É um banco de plástico, como aqueles que existem nos ônibus de Salvador, mas o estofado é bem fofo. A ar condicionado espalhou um delicioso odor de ônibus novo por todo o ambiente interno. O preço da passagem é o mesmo dos refrigerados niteroienses: R$ 3,05.

Mas os novos carros não são os primeiros de motorização traseira da empresa. As fotos abaixo mostram carros com motorização traseira, o Ciferal Puro que vi muito quando eu era criança e o belíssimo Mercedes O371 (a mais bonita carroceria dos anos 80), que inaugurou a recuperação da empresa em 1989, após uma crise que felizmente nunca mais voltou.

Parabéns à empresa pela aquisição desses belos Gran Viales (que sinceramente gostei mais do que os Viales BRT da TransNit). O impacto que senti ao ver esses belos carros da linha 45 foi o mesmo de quando eu vi os belos Viales da Oceânica (hoje, Dois de Julho), de Salvador, também refrigerados e de motorização traseira.

A primeira foto foi tirada por mim logo após a minha decida do ônibus, na esquina da rua onde eu moro. Gravei um pequeno filme com ele, mas postarei futuramente. E ainda em andamento uma montagem despadronizada feita por mim, devolvendo a pintura da empresa ao belo carro.




sábado, 15 de dezembro de 2012

Conheça o Ônibus-lanchonete

Em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, uma lanchonete está chamando muita atenção pela sua peculiaridade: é instalada dentro de um ônibus. Uma família investiu dinheiro e reformou um CAIO Alpha, adaptando o veículo para funcionar como uma verdadeira lanchonete, totalmente com a energia da bateria. 

O veículo tem até cozinha, que poderá ser vista pela clientela, que encontra o conforto típico de uma lanchonete graças aos bancos e mesas colocados em seu interior, distribuídos com aproveitamento do espaço.

A lanchonete ainda depende da contratação de funcionários para poder funcionar. Torcemos para que tudo possa dar certo, já que a ideia excelente poderá agradar sobretudo os mais jovens, que além de adorarem lanchonetes, sempre sentem fascínio por novidades.

Mais detalhes sobre  ônibus-lanchonete aqui neste link.





domingo, 9 de dezembro de 2012

Neobus apresenta New Road, o seu novo rodoviário

Graças ao sucesso do Spectrum Road, que na verdade é uma versão crescida do Spectrum para médias distâncias, a Neobus resolveu criar um modelo destinado para linhas de longas distâncias, o New Road.

De estética inovadora e conforto ímpar, o modelo foi apresentado na semana passada e deixou muita gente boquiaberta. Não sabemos qual empresa será a primeira a adquirir o belíssimo carro, mas empresas integrantes do Grupo Guanabara (Guanabara, Util, Brisa) e a Unifac já rodam com Spectrum Road, com experiência bem sucedida.

Que venham muitos New Road para as estradas brasileiras.



sábado, 8 de dezembro de 2012

Penha curitibana mostra a sua nova e belíssima estampa

Um soco nos designers que criaram a chocha estampa para a Catarinense: a empresa Nossa Senhora da Penha, por muitos anos associada à Itapemirim e hoje no grupo da Breda, radicalizou em sua pintura e mostra a nova estampa que a coloca em destaque nas estradas e rodoviárias por onde passará.

Para completar a novidade, a empresa veio de Mascarello, modelo Roma 370, de estética arrojada que combinou, e muito, com a nova estampa de pintura. mas torcemos para que os outros carros da empresa recebam rapidamente a nova estampa.

Vejo que essa empresa vai chamar muita atenção na Rodoviária Novo Rio. Adorei!


domingo, 2 de dezembro de 2012

O que espero de melhorias para Niterói

Entrando no Ônibus Brasil, noto uma excessiva empolgação de parte dos busólogos com os ônibus de piso baixo que Niterói anda recebendo. Lendo os comentários, percebe-se que para eles, Niterói, só por causa desses ônibus diferentes, está tendo qualidade no transporte. Não está.

É tradicional  para os brasileiros confundir consumismo e espetáculo com qualidade de vida. Na verdade, como ando falando em vários blogues, os brasileiros não ligam muito para qualidade de vida. Para quem tem uma antena parabólica de última geração na parede de sua casa, não importa se o esgoto passa bem na frente da porta de entrada.

Adaptando à busologia, os busólogos querem ônibus arrojado, bonito e de configuração avançada. Fingem que os ônibus de piso baixo significam qualidade. Até significam, mas não para eles que podem subir e descer escadas e sim para pessoas com dificuldades para isso. Fingindo cidadania, eles querem na verdade é curtir um ônibus avançado.

Não estou ofendendo nenhum busólogo. Apenas alertando sobre um defeito que  vários deles demonstram ter e nunca assumem. Assumir um defeito é o primeiro passo para corrigi-lo.

Niterói tem problemas que carros de piso baixo não resolvem

Mas falando sobre Niterói, para eles o transporte melhorou por si só com essas aquisições. Imaturidade. Há muito o que fazer.

Quando eu comento isso, fica a impressão de que não gostei da aquisição dos ônibus de piso baixo. pelo contrário, adorei. Até porque eles tem motorização traseira, e desde criança sempre preferi ônibus com motorização traseira (que quando adulto eu descobri ser realmente o ideal, tecnicamente falando - motor dianteiro é para caminhão). O que ocorre é que não me iludo com a aquisição desses veículos, que resolve apenas um aspecto da mobilidade urbana. E os outros aspectos, como se resolve?

Prefeito pode cancelar a verdadeira melhoria no transporte niteroiense

A gestão que deixará a prefeitura no início de 2013 havia feito um belo plano de transporte para Niterói. Esse plano seria uma tentativa de melhorar não somente o serviço de ônibus como o trânsito caótico que virou tradição na cidade onde eu moro.

Seria o seguinte: seriam 5 terminais novos espalhados pela cidade. A maioria das linhas teria os itinerários cortados, abandonando o centro da cidade e passando a finalizar suas linhas nesses terminais, que teriam baldeação (transferência de um ônibus a outro) gratuita, como ocorre no terminal da Estação Mussurunga, em Salvador, onde morei por muitos anos. Do terminal, sairiam outras linhas destinadas ao centro, em número menor dos que já existem.

Essa atitude, além de melhorar o trânsito, eliminando com os comuns engarrafamentos no Terminal João Goulart, o principal da cidade, resolveria, com a baldeação gratuita, com o que eu considerava o pior defeito do sistema de ônibus niteroiense: a escassez de linhas bairro-bairro. Em certos bairros há a necessidade de se pagar dois ônibus para se deslocar a outro, como por exemplo, do Barreto a Piratininga.

Mas a gestão que toma posse no início do ano que vem começa a dar sinais de que vai desistir desses terminais. O único que estaria em construção, o do Largo da Batalha, virou um depósito de entulho de outras obras. Os outros nem começaram a ser construídos. Nenhum sinal sequer de início das obras de reforma do João Goulart - que passaria a integrar outros modais como barcas e o vindouro metrô até Itaboraí, este sim confirmado pela próxima gestão.

Parte operacional não interessa para maioria dos busólogos

Mas isso não é do interesse da maioria dos busólogos. Muitos não andam de ônibus, fazendo deste tipo de transporte apenas objeto de admiração. Vários destes nem moram em Niterói, desconhecendo a realidade deste município. Sobre os engarrafamentos na cidade, muitos pensam em ser um "mal necessário" das grandes cidades. Para eles, legal mesmo é ter carro lindo, piso baixo, articulado, motorização traseira e ar condicionado. Um carro possante e belo para admirar feito crianças em um belo parque.

Isso é que tem dado origem a um monte de brigas entre os busólogos cariocas, pois quando o assunto entra no lado operacional (como as linhas estão sendo servidas no cotidiano), subestimado pela maioria, opiniões divergentes começam a aparecer, já que ônibus bonito e possante não resolve a maioria dos aspectos da parte operacional.

Por isso que eles se zangam com minhas críticas, pois não sabem que cobro melhorias na parte operacional, que é o que realmente conta no cotidiano, embora não seja visível a pontos de vista distantes. Não é algo que encha os olhos como um ônibus arrojado. Até porque para a população comum, não interessa se o veículo é ou não arrojado, interessa que ele sirva bem. E isso, não parece lindo aos olhos de quem espera melhorias através da beleza e da potência.

Espero que o prefeito volte atrás e retome a construção dos terminais. Sem eles, o transporte de Niterói ficará como está. E não há ônibus lindo e possante que possa dar jeito nos crescentes problemas de mobilidade que os niteroienses estão cansados de ver.