A Bahia é um estado estranho. Onde as autoridades da capital conseguem ser menos avançadas que algumas cidades do interior. O sul baiano investe cada vez mais em conforto nos ônibus e adquire veículos urbanos refrigerados.
Feira de Santana, cujo setor de trasporte conta com a consultoria de um busólogo e usuário (o que possibilita melhorias com base na realdade cotidiana, do contrário da maioria das localidades, como o Rio de Janeiro e seu desastroso projeto de mobilidade), apesar de ainda não ter veículos urbanos com ar, tem uma infraestrutura de terminais, vias e ruas que permite modalidades mais avançadas de transporte e prepara uma nova licitação que poderá trazer algumas novidades para a cidade.
Vitória da Conquista também não tem urbanos refrigerados, mas a qualidade de seus ônibus ainda supera muito o da capital. Até mesmo a longínqua Barreiras acaba de renovar a sua frota com ônibus novos e modernos e incluiu veículos com ar em uma de suas linhas urbanas. O norte baiano também conta com frota mais moderna que a capital.
Afinal, porque o interior baiano consegue ser mais evoluído em matéria de transporte que a capital? A lógica diria que a capita deveria ser bem mais moderna que o interior. A pergunta feita, infelizmente fica sem resposta, até que as autoridades da capital percebam a necessidade de adequar o transporte soteropolitano a realidade cotidiana, com ônibus mais confortáveis. Coisa que as autoridades de algumas cidades interioranas da Bahia já estão percebendo.
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