terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Na contramão do resto do país, Aracajú abandona padronização visual

Enfim uma boa notícia e um sinal de coragem em enfrentar a correnteza que leva ao despenhadeiro: Aracajú abandona a padronização visual que virou praga na maior parte dos municípios do país.

A chegada da empresa Atalaia (que usa a pintura do SEI recifense, pois pertence a donos da capital pernambucana) estimulou que outras empresas passassem a ter suas próprias identidades. Duas empresas inclusive estão fazendo concurso para a escolha das pinturas personalizadas.

Aracajú, que é uma cidade estranha por ser tranquila e não ter Carnaval, se torna a segunda capital a abolir a pintura padronizada, depois de Florianópolis. Curioso que  em ambos os casos, mesmo com a padronização, houve um certo respeito a identidade, já que nos dois sistemas, as cores variavam conforme as empresas, como acontece em São José dos Campos.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Apresentado o Ônibus Elétrico de Salvador

A terra do Trio Elétrico está finalmente testando seu ônibus elétrico. Um exemplar da encarroçadora chinesa BYD está sendo testado pela rio Vermelho na linha que liga o centro da cidade até ao aeroporto. Lindo e confortável, só tem o incomodo de não ser refrigerado, com janelas pequenas e pouca circulação de ar no interior de veículo por causa de grossas paredes que revestem a parte elétrica que alimenta o motor. A prefeitura prometeu instalar ar condicionado caso os testes sejam aprovados.

A BYD, Build Your Dreams (construí seus sonhos, em inglês), é uma fábrica chinesa de máquinas, automóveis e ônibus elétricos da China. Ela pretende instalar uma fábrica no Brasil e esses exemplares (há outro em testes em São Paulo) servem como propaganda da marca.

Apesar de apresentados, a equipe deste blogue não foi informada se o tal veículo já está circulando. Torçamos pela aprovação: o carro é lindo e confortável, além de não-poluente.




domingo, 1 de dezembro de 2013

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ondina

Vamos recordar a Transportes Ondina quando tinha uma pintura mais estilizada e contava com carros como da Marcopolo Torino GV, cinco carros que originalmente foram para a frota municipal, depois foram distribuídos entre a Ondina e a Central, sua subsidiária, e em seguida terminaram carreira na frota intermunicipal da Ondina, depois conhecida como ODM. 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Rio Vermelho

Viação Rio Vermelho, que completa 20 anos este ano, aparece aqui em três tempos. Primeiro, com Ciferal Padron Rio 92, mas de um lote de usados comprado do Rio de Janeiro, ostentando a pintura avermelhada que a VRV teve entre 1996 e 1999. Segundo, CAIO Padron Vitória 94, comprada também de um lote de usados do Rio de Janeiro, mas com a atual pintura da empresa. E, terceiro, o ônibus Jardineira da Marcopolo Torino 2007 (lote 2011) que a empresa comprou recentemente para a linha S002 Aeroporto / Praça da Sé. 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ex-Transol

A Transportes Sol havia posto para venda seu lote de Marcopolo Torino 99, que encerrou seu ciclo na empresa, que lamentavelmente adotou um visual sem graça. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Joevanza das antigas

Várias fotos antigas da Joevanza (algumas montagens de reconstituição de veículos que existiram)  para colecionarem.






terça-feira, 12 de novembro de 2013

domingo, 10 de novembro de 2013

Salvador adere à padronização visual

No Brasil, é mania consagrar ideias ruins e descartar as boas ideias.

Infelizmente, na sociedade brasileira, ideias ruins são consideradas bem sucedidas pelo simples fato de estarem durando por muito tempo, como se apenas a durabilidade servisse como atestado de qualidade.

Além da durabilidade, a adesão maciça de várias pessoas e/ou instituições também é considerada como atestado, já que enfiamos em nossas cabeças que se todo mundo segue algo, é porque deve ser bom. O que já é mais do que comprovado que NÃO é verdade.

Depois que o Rio de Janeiro, estado que se auto-considera capital cultural do país (e por isso é a localidade brasileira mais famosa pelo mundo) e por isso influente para o resto do país, implantou a padronização visual, já rotineira em estados como São Paulo e Paraná, todo o país entendeu que as frotas municipais e metropolitanas de ônibus tem que usar pinturas impostas pelas prefeituras, como uma espécie de farda a ser colocada nos ônibus.

Apesar das brechas nas leis permitirem, essa medida descaracteriza a licitação, a condição de concessão inerente ao serviço de transportes e fere o interesse público, já que a população fica privada de identificar com rapidez as operadoras que fazem o serviço de ônibus.

A única vantagem da padronização é do interesse das autoridades, que veem na pintura padronizada uma forma de dizer "esse ônibus trabalha para a prefeitura". O papo de que "organiza" e que "facilita a identificação" é conversa de político desonesto, muito mais interessado em satisfazer os próprios anseios. Para a população, não existe vantagem em colocar farda em ônibus.

A população vai ter que aumentar o nível de atenção ao pegar seus ônibus. Infelizmente, muitas empresas não se preocupam em identificar com clareza as bandeiras laterais e traseiras, obrigando ao passageiro a ir para a frente dos ônibus para identificá-lo. A pintura diversificada por empresa facilitava ao passageiro a identificar, compensando essa falha.

Além disso, a população fica refém das prefeituras, já que terá que recorrer a ela como forma de tentar melhorar o transporte, denunciando as irregularidades que somente ela (e não a prefeitura) vê em seu cotidiano. 

A relação cliente-empresa fica prejudicada pela transformação da prefeitura em intermediário, já que a padronização, como uma encampação enrustida, transforma as empresas em empregados da prefeitura. Ou seja, a melhora do transporte terá que depender do interesse de prefeitos e secretários de transporte, normalmente envolvidos com interesses pessoais do que públicos. A prática mostra que sistemas padronizados há piora na qualidade do serviço, conhecida apenas de quem utiliza do transporte em cada cidade.

O sistema do Rio de Janeiro piorou muito após a padronização. As empresas, por entender que as frotas pertencem a prefeitura (a imposição de pintura deixa isso claro), já não fazem mais a manutenção adequada, que é cara, preferindo apenas "apertar os parafusos" e alimentar com combustível para que os carros rodem. O resto que as prefeituras paguem.

Outras capitais que utilizam a pintura padronizada são campeãs de queixas dos usuários, incluindo o "imaculado" sistema de Curitiba (de onde surgiu a ideia da pintura padronizada, em um longínquo 1974 - enfim uma ideia VELHA vendida como "novidade"), cujos defeitos só são conhecidos por quem mora por lá. Sistemas padronizados agem como cidades interioranas, onde a prefeitura gerencia diretamente o transporte, com grande precariedade. É uma forma de encampação sim, com a diferença de que o sustento financeiro vem da iniciativa privada.

O pessoal de Salvador que se prepare. O transporte, que já não era dos melhores, vai ter uma boa piorada. Com um secretário de transportes de mentalidade arcaica (José Aleluia, um dos políticos mais conservadores da Bahia) e sem o engajamento necessário para administrá-lo, não esperemos melhoras. E a população, acostumada a encontrar um transporte ruim que nunca cumpre o mínimo necessário, vai ficar com a, pior fatia de bolo, sendo a única a perceber que a colocação do nome da prefeitura nos ônibus em nada ajuda a melhorar o transporte, seja de qual cidade for.

EM TEMPO: Houve uma tentativa de padronização pelo que se observa na foto que ilustra esta postagem, com a extinta empresa Sul América. Na verdade, a padronização vem sido ensaiada há uns 10 anos, com a chamada "padronização branca", onde há grande maioria das empresas que dispensam a pintura se limitando a colocar uma logomarca para identificar.  Se isso já atrapalhava, imagine o que virá agora.

sábado, 9 de novembro de 2013

Niterói em Salvador

Fazendo o caminho de volta feito por mim (que morei em Salvador entre 1990-2008 e voltei a Niterói), o carro que já foi da Pendotiba e que cheguei a ver pessoalmente, inclusive na rua onde eu moro, foi adquirido pela empresa Barramar, de Salvador. Já está operando há algum tempo na linha 1605, ligando Boa Vista do Lobato, no subúrbio ferroviário, ao Terminal da Lapa, o maior da cidade, localizado no centro. 

Uma interessante curiosidade que mostra que caminhos um ônibus pode percorrer.



sexta-feira, 8 de novembro de 2013